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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Antônio Carlos muda o Verdão na base da conversa, ponto fraco de Muricy Ramalho
Mesmo que discretos, técnico e jogadores valorizam mudança de postura no vestiário e comemoram resultado no campo: vitória no clássico.
Recém-contratado pelo Palmeiras para o lugar do demitido Muricy Ramalho, Antônio Carlos não teve tempo de conhecer bem o elenco e treinar a equipe para o clássico com o São Paulo. Então, o ex-zagueiro optou pela conversa como arma principal para o jogo do último domingo, vencido pelo Verdão por 2 a 0, com dois gols de Robert.
E essa postura do novo treinador palmeirense parece ter agradado (e muito) os jogadores. Mesmo que discretamente, eles valorizaram esse papo de vestiário, algo que não existia com o antigo treinador. Essa, aliás, foi uma reclamação constante dos são-paulinos no ano passado, quando ele deu lugar a Ricardo Gomes no Tricolor.
- Não é que existe técnico melhor que o outro. É uma questão de estilo. O Antônio Carlos, como parou de jogar há pouco tempo (em 2007), talvez entenda melhor a linguagem do boleiro – falou Cleiton Xavier. O curioso é que à época da demissão de Muricy no São Paulo, o zagueiro Rodrigo também usou o termo “linguagem de boleiro”.
Um dos principais jogadores do atual elenco alviverde, o volante Pierre também comentou sobre a mudança de treinador. Mas foi menos incisivo.
- A chegada de um treinador novo muda o nosso moral. Todo mundo agora quer mostrar serviço. Começamos do zero de novo – avaliou Pierre.
Após o triunfo sobre o São Paulo, clube no qual Antônio Carlos também fez sucesso como zagueiro, o treinador do Palmeiras valorizou a sua conversa no vestiário.
- O mais importante no clássico foi a conversa que tivemos. Nós temos um bom elenco, temos uma espinha dorsal, um bom entrosamento. O que eu procurei fazer nesses dois dias que tive para treinar a equipe foi dar tranquilidade aos jogadores e pedir para eles esquecerem o que estava acontecendo internamente – falou Zago.
Depois da goleada sofrida para o São Caetano e da demissão do técnico Muricy Ramalho, parte das organizadas do Palmeiras fez uma série de protestos.
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