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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

COMO EXPLICAR SEM OFENDER (isso é que é diplomacia)...

Um homem de 90 anos estava fazendo seu check-up anual.
O médico perguntou como ele estava se sentindo:
- Nunca me senti tão bem - respondeu o velho.
- Minha nova esposa tem 18 anos e esta grávida, esperando um filho meu.
- Qual a sua opinião a respeito?
O médico refletiu por um momento e disse:
- Deixe-me contar-lhe uma estória: Eu conheço um cara que era um caçador fanático, nunca perdeu uma estação de caça. Mas, um dia, por engano, colocou seu guarda-chuva na mochila em vez da arma.
Quando estava na floresta, um urso repentinamente apareceu em sua frente.
Ele sacou o guarda-chuva da mochila, apontou para o urso e .....BANG, o urso caiu morto ...
HA!HA!HA!HA! Isto é impossível - disse o velhinho. - Algum outro caçador deve ter atirado no urso.
- Exatamente!

EXPOART 2010 - Centro de Convenções da Bahia - Salvador

No dia 15 de Outubro de 2010 a cidade de Cachoeira teve o orgulho de enviar um representante para Feira Internacional de Artesanato, Arte, Cultura e Turismo, a EXPOART 2010, que aconteceu no Centro de Convenções da Bahia, tendo início dia 12 e terminou 17 de Outubro de 2010. O Grupo Cultural Samba de Roda Filhos do Caquende marcou presença e fez um show belíssimo para as pessoas que ali estavam.




Festa para Katendê no Nkosi Mucumbe Dendezeiro


Filhos de santo e convidados participaram ontem da festa de obrigação em homenagem ao inquice Katendê, do terreiro Nkosi Mucumbe Dendezeiro, da nação angola, origem bantu, zelado pela sacerdotisa Nilta Conceição, no Alto da Levada, em Cachoeira.

YALORISHÁ DE CACHOEIRA/BA É UMA DAS SENHORAS MAIS VELHAS DO MUNDO


Dona Maria Cândida, a conhecida e famosa yalorishá Mãe Filhinha, da Cidade Histórica da Cachoeira, no Estado da Bahia, completa 107 anos de vida, nesta segunda, 25/10/2009. Ela e seu filho Menezes receberam convidados hoje no Terreiro de Candomblé da Yalorishá, situado na Baixa da Olaria. Pela manhã, às 10h, houve celebração eucarística, na Capela da Irmandade da Boa Morte, de cuja Confraria, a Mãe Filhinha é membro.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

UFRB faz parceria com a Fundação Hansen Bahia

Chefe de gabinete e assessor da Secretaria de Cultura do Estado (SecultBA) chegam hoje (05) a Cachoeira para reunião com reitor da UFRB visando construir proposta de parceria da universidade com a Fundação Hansen. A Fundação Hansen Bahia, instituição museal de direito privado criada há 32 anos em Cachoeira – na região do Recôncavo baiano – para divulgar o acervo de 13 mil peças do artista alemão naturalizado brasileiro, Karl Heinz Hansen (1915–1978), vai contar com apoio técnico e conceitual da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB).
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A chefe de gabinete da Secretaria de Cultura da Bahia (SecultBA), Neuza Haffner Brito, e o assessor da procuradoria jurídica da SecultBA, Tiago Pereira, chegam no final da tarde de hoje (05.10) em Cachoeira para reunião com o reitor da UFRB, Paulo Gabriel Nacif, visando delinear a participação da universidade e esboço para nova gestão da mais conhecida fundação cultural da região.

“Os conselheiros da Fundação Hansen já discutiram que a UFRB pode indicar um gestor para coordenar essa nova transição”, adianta Neuza Brito. Os 26 novos conselheiros da instituição foram empossados no último dia 25 (setembro), na Fazenda Santa Bárbara, antiga residência dos Hansen em São Félix, propriedade que integra os museus da fundação, juntamente com a sede, em Cachoeira.

A secretaria iniciou as articulações com a universidade, já que o conselho curador da Hansen é presidido, sempre, como determina seu estatuto, pelo secretário estadual de Cultura. Dentre os 26 conselheiros estão os diretores do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC) e da Fundação Cultural do Estado, igualmente órgãos da SecultBA. “A próxima reunião de conselheiros da Hansen já acontece próximo dia 16 (outubro) quando será apresentado pela UFRB, o novo esboço de gestão e por isso a reunião com o reitor hoje”, explica o assessor da SecultBA, Tiago Pereira.

Após a posse dos conselheiros no dia 25, o secretário de Cultura, Márcio Meirelles, alertou para necessidade da Fundação ter mais autonomia, buscar novas ações regionais, estaduais, nacionais e até internacionais. “Hansen tem obra artística renomada em vários países e diante dessa magnitude muitas parcerias e projetos com setores privados e públicos, incluindo até governos estrangeiros, além das leis de incentivo fiscal e editais públicos da Bahia e do Brasil podem ser mais aproveitados”, diz Meirelles. Na última década, a Hansen vem dependendo, exclusivamente, de recursos públicos estaduais.

A SecutBA tem exemplo do Museu de Arte Moderna (MAM/Ba), instituição pública estadual que conseguiu nos últimos quatro anos trazer exposições através de parcerias público-privadas, entre outras soluções mais articuladas e competitivas para a economia da cultura. A exposição “Cuide de Você” da artista francesa Sophie Calle – que obteve quatro vezes mais público em Salvador que em São Paulo -, chegou na capital baiana graças à articulação da diretora do MAM/BA, Solange Farkas, e a patrocinadores de São Paulo. A SecultBA espera que qualquer gestor cultural possa articular e buscar novas soluções.

A SecultBA continua ainda investindo em instituições de caráter privado. Só neste ano, através do Fundo de Cultura, estão previstos investimentos de R$ 1,5 milhão para apoio a museus, arquivos, teatros e centros culturais. A Bahia é o único estado brasileiro que tem programa de apoio a instituições privadas com ações continuadas. Outras informações através do site www.ipac.ba.gov.br ou na Fundação Hansen Bahia via Tel. (75) 3438-3442 e endereço eletrônico hansenbahia@uol.com.br.

Lídice da Mata é mais um reforço para a bancada da educação no Senado


O Senado ganhará, a partir de janeiro, mais um reforço para a bancada de parlamentares engajados na luta pela qualidade da educação. Primeira senadora eleita pelos baianos, a atual deputada Lídice da Mata destacou, em entrevista à Agência Senado, que já vinha se dedicando ao tema na Câmara dos Deputados e que pretende continuar levantando a bandeira na nova Casa, ao lado de todas as causas associadas aos interesses específicos da economia e do desenvolvimento de seu estado.

- É preciso concentrar esforços e recursos para uma profunda transformação no campo da educação, requisito para a continuidade do crescimento do país, com competitividade e inclusão social. Esse é o grande desafio que o Brasil precisa vencer - afirmou Lídice, eleita pelo PSB.

A futura senadora apontou, de forma concreta, a necessidade de mais investimentos na pré-escola, especialmente para que se possa dotar o país de ampla rede de creches. Mas assume o cuidado de ressalvar que não se trata apenas de abrir unidades de "guarida" para as crianças. Conforme explicou, os estabelecimentos devem assegurar aos filhos das famílias mais humildes "os primeiros incentivos cognitivos", em padrões iguais aos das boas escolas particulares.

Na reforma do sistema acalentada pela futura senadora, outra linha de atenção deve ser dispensada à educação profissionalizante, visando à inclusão de jovens no mercado de trabalho. Ela defendeu a implantação de escola profissionalizante em toda cidade com mais de 40 mil habitantes.

- Proposta com tal alcance, no entanto, não pode ser feita de uma hora para outra - observou.

Para a deputada, um dos obstáculos seria a falta de professores para atender de imediato tantas escolas profissionalizantes. Além disso, destacou, não haveria recursos disponíveis para a implantação de um programa de tal porte. Essa é uma das razões pela qual ela defende a ampliação dos recursos para a educação no país, do teto atual de 5,5% do Produto Interno Bruto (PIB), para 10%.

- Isso não é uma utopia vã; é uma necessidade - comenta.

Na avaliação da futura senadora, não se pode ainda falar em educação sem considerar a cultura, "berço das raízes de nosso povo e matriz de sua identidade". Como senadora, ela disse que continuará tentando apoiar, por meio de instrumentos legislativos, ações que valorizem simultaneamente a educação e a cultura.

Nesse sentido, ela destaca projeto de lei que apresentou à Câmara que prevê a criação de um campus avançado da Universidade Federal da Bahia na região de Canudos, no sertão da Bahia. A cidade está associada à saga do beato Antonio Conselheiro, líder religioso que, junto com seus seguidores, foi esmagado por forças militares mobilizadas pelos governantes da então jovem República brasileira.

- Canudos pode vir a ser um museu a céu aberto, como um centro de pesquisa histórica e sociológica e de visitação - comentou Lídice, ao abordar também o potencial turístico da região, como tantas outras do estado da Bahia.

Autonomia feminina

Nesse novo momento de sua vida política, a futura senadora também disse querer continuar atuando em favor das causas das mulheres, às quais está associada desde o início de sua vida parlamentar, como vereadora em Salvador. Por isso, volta ao tema das creches, parte de sua visão sobre a educação integral, para destacar como um programa desse tipo também pode favorecer a autonomia feminina, pois permite tempo e tranqulidade às mulheres, para que possam buscar oportunidades na vida social e no mundo do trabalho.

Nascida em Cachoeira, cidade do Recôncavo Baiano, Lídice é formada em economia. Ela começou sua carreira política como militante estudantil e, em 1982, aos 27 anos, foi eleita vereadora pelo PMDB na capital baiana. Em 1986, foi deputada constituinte e dois anos mais tarde tornou-se a primeira prefeita de Salvador. Lídice foi candidata ao governo baiano, em 1990, numa chapa composta só de mulheres. Depois, ocupou vaga na Assembléia Legislativa da Bahia, onde presidiu a comissão especial de Defesa dos Direitos da Mulher.

Abertura dos Jogos Universitários do Recôncavo da Bahia


A abertura dos Jogos Universitários do Recôncavo da Bahia acontece dia 16 de outubro de 2010, no Ginásio de Esportes da cidade de São Félix. Durante o evento teremos a apresentação da fanfarra e da equipe de remo de São Félix. Após a abertura dos jogos, será disputada a primeira seletiva com as equipes de futsal de Cachoeira e vôlei de praia de Cachoeira e Santo Antônio de Jesus. Os Jogos Universitários do Recôncavo da Bahia vão integrar os quatro Campi da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia em diversas modalidades esportivas. Local: São Félix

Iphan barra construção em área de terreiro em Cachoeira


Sítio ecológico e santuário religioso de matriz africana da nação jêje marrin e um dos mais antigos terreiros de candomblé da Bahia, a Roça de Ventura, como é conhecido o terreiro Zô Ôgodô Bogum Malê Seja Hundê, da cidade de Cachoeira (a 110 km de Salvador), no Recôncavo baiano, está sendo ameaçado pela especulação imobiliária. Segundo denúncias de entidades ligadas ao culto afro e do povo-de-santo de Cachoeira, parte da área da Roça de Cima, que deu origem ao tradicional terreiro, está sendo desmatada para dar lugar à construção de um loteamento residencial. Para os religiosos, embora esteja numa área particular, a Roça de Cima, onde os mais antigos faziam celebrações, é uma área considerada sagrada e por isso deve ser preservada.

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) enviou técnicos ao local e notificou o proprietário da Fazenda Altamira, o advogado Ademir Passos, que paralisou as obras do loteamento. Fiscais do Ibama também vistoriaram a área no último sábado, dia 2, mas ainda não foi divulgado relatório sobre possíveis crimes ambientais. O Seja Hundê está em processo de tombamento pelo Iphan desde 2008 e é um dos mais importantes terreiros de candomblé do País.

A demolição parcial da Roça de Cima, que faz parte da Fazenda Altamira, começou no último fim de semana e provocou uma série de protestos dentro e fora da comunidade do povo-de-santo. “Os donos sempre permitiram que se fizessem as obrigações na Roça de Cima há mais de 50 anos. Foi o primeiro candomblé que deu origem ao da Roça de Baixo, que existe desde 1878, quando Ludovina Pessoa abriu para a filha dela, Maria Luiza do Sacramento, aí todo mundo passou para o terreiro de baixo, para não separar os jêjes”, explicou Edvaldo de Jesus Conceição, ogã Buda, líder religioso do Roça do Ventura.

Na Roça de Cima, uma área de 12 hectares que pertence à Fazenda Altamira, localizada na Ladeira da Cadeia, não há construções de alvenaria, há algumas árvores no seu entorno e os assentamentos sagrados, onde ainda são feitas as obrigações ao ar livre. Os zeladores do terreiro alegam que várias árvores centenárias e sagradas no culto aos voduns foram arrancadas pelas máquinas. “Foram derrubadas ubaúba, jaqueira, são-gonçalinho, mangueira, sucupira e olicuri, além do aterramento da Lagoa de Nanã, também sagrada. Nós cultivamos as árvores que são consagradas aos orixás”, destacou Buda.

A Fazenda Altamira foi vendida há oito anos ao advogado Ademir de Oliveira Passos, que nega a derrubada de qualquer tipo de árvore do local. Segundo o advogado, a área é de capoeira, com vegetação rasteira e algumas árvores no seu entorno. “A área que eles alegam pertencer ao terreiro, na verdade, me pertence. Comprei a Fazenda Altamira de Antônio Brandão Costa por R$ 110 mil. Vou construir um loteamento com 120 casas numa área que é de pasto, não é mata e nem restinga. A Roça de Ventura está a cerca de 300 metros do local, onde eles celebram os rituais, fora dos limites da propriedade, que possui cadeia sucessória há mais de cem anos’, afirmou.