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terça-feira, 31 de agosto de 2010

Ponte D. Pedro II, enfim perto de terminar


Terminou no domingo 29/08/2010, o prazo para a Ferrovia Centro Atlântica entregar o novo piso da histórica Ponte D. Pedro II que liga as cidade de Cachoeira e São Félix. A obra que se arrastou por mais de três anos deve ser finalmente entregue nesta segunda-feira. Todo o antigo piso de madeira da ponte foi substituído por placas metálicas com a aprovação do IPHAN. Esta foi uma luta capitaneada com muita garra por Pedro Erivaldo Francisco, conhecido como Cabeção, coordenador da ONG a Cidadã, militante político e de lutas sociais do Recônavo baiano. Cabeção anuncia que o próximo passo será a reivindicação da iluminação cênica do monumento, considerado cartão postal das cidades siameasas Cachoeira e São Félix. A Imperial Ponte D. Pedro II data de 1885 e representou um marco da engenharia do século XIX. O equipamento serviu para impulsionar o desenvolvimento econômico do Recôncavo e do Sertão permitindo a ligação através da malha ferroviária das duas regiões.

Esmola Cantada prepara festa da Santa Cruz


Os integrantes do grupo Esmola Cantada da Ladeira da Cadeia na cidade de Cachoeira, distante 110km da capital Salvador, deu prosseguimento ao peditório para realizar os festejos em louvor à Santa Cruz. A missão de domingo foi pelas ruas do centro da cidade, onde o grupo pediu doações de casa em casa como manda a tradição. Em agradecimento, cantaram e pediram bênçãos para os donos das casas visitadas.

domingo, 22 de agosto de 2010

Maragojipe tem 31 dias de festa para São Bartolomeu


Durante todo este mês, o município de Maragojipe (a 133 km de Salvador) se volta para a festa de São Bartolomeu, o padroeiro da cidade. São mais de 30 dias e uma das maiores manifestações religiosas e populares do Recôncavo baiano. Procissões, novenas, missas, dia de oração em preparação à festa, lavagens de rua, faxina do templo católico, rodas de samba, concurso de filarmônicas e encontros de fanfarras fazem parte da programação, que começou com o bando anunciador, no primeiro domingo deste mês.

A paróquia de São Bartolomeu, responsável pela programação religiosa, promoveu um bingo com o objetivo de angariar fundos para os festejos. “É uma festa promovida em conjunto com a prefeitura, mas procuramos equilibrar a programação para que o evento não fique refém da cultura comercial, ou seja, que não perca o valor da cultura popular”, ressaltou Luís Conceição, coordenador da comissão de festa e serviços paroquiais.

O aposentado Tertulino Medeiros Santos, de 83 anos, ainda lembra com saudade as homenagens a São Bartolomeu como eram realizadas antigamente. Segundo ele, os fiéis católicos e devotos de São Bartolomeu tinham o costume de ir para o mangue colher pés de pati para enfeitar o templo. “A festa do orago (padroeiro) não era como hoje. Pati é uma planta que dá muito na localidade de Salamina. A gente só ia para a festa vestido de terno e gravata. Vinha romeiro de todo lugar. Os alfaiates e sapateiros da época eram os que mais lucravam por causa das encomendas. Todos queriam ficar bonitos na procissão”, contou.