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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Bahia: jogador conta que tranquilizante foi dado pelo clube

O que era só pra ser um momento tranquilizante, virou burburinho puro entre jogadores e o departamento médico do clube.

Até o clima de paz no Fazendão é todo tumultuado. O que era só pra ser um momento tranquilizante, virou burburinho puro entre jogadores e o departamento médico do clube. Afinal, de quem é a culpa no episódio do quase doping de quatro jogadores contra o Bragantino?

Ávine, Diego Corrêa, Mendes e Rodrigo Gral, vetados do jogo, teriam tomado um tranquilizante para dormir durante o voo à capital paulista.


Ávine, Gral e Mendes, assim como Diego, foram proibidos de dar entrevistas

O vice-presidente médico do Bahia, Marcos Lopes, nega qualquer participação do clube no caso. “Eles deram vacilo. É impressionante isso. Nós temos que ser babá dos jogadores. Sempre fazemos palestras no clube”, revela Lopes, que no dia do jogo, ao saber do uso do remédio, vetou a participação dos atletas.
Um jogador que estava na viagem contradiz a declaração do médico. “Foi o próprio clube que deu. Todo mundo foi pego de surpresa. Alguns tomavam após os jogos pra dormir melhor. Depois de 48 horas, a substância saía do corpo”, disse, para depois acrescentar: “não existe esse negócio de não querer jogar. Todos ficaram sentidos no dia”.
INDICAÇÃO
Marcos Lopes nega. “Não é para tomar hora nenhuma. Todos eles têm o nosso telefone pra ligar. Há uns 15 dias, Omar estava com diarreia e me ligou às duas da manhã perguntando o que tomar. Cada médico possui uma lista dos medicamentos proibidos”, afirma.
Fernando lamenta: ‘estou triste’
Ainda surpreso após seu desligamento do Bahia, o goleiro Fernando, já mais calmo, deseja sorte ao colega Omar. “Tem que respeitar a opinião do clube, né? Eles querem apostar no Omar para o futuro. Acontece no futebol”, diz.
Padrinho de casamento de Omar, Fernando admite estar triste por causa da situação. “Foram dois anos de sofrimento e, na melhor parte, eu saí. Esperava ficar, mas a vida segue. Vou continuar torcendo pelo Bahia”.
O goleiro refez o pensamento e acredita que não foi considerado bode expiatório. “Todos cobraram salário, é normal. Muita gente também está indo embora. É um novo planejamento da diretoria e eu respeito”, finalizou.
Julgamento de Renê é amanhã
A longa espera do goleiro Renê para um novo julgamento vai acabar. Amanhã, às 12h30, no STJD, o jogador, junto com o departamento jurídico do Bahia, vai tentar reduzir a pena inicial de um ano para seis meses, pelo uso da substância Furosemida.

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