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segunda-feira, 19 de abril de 2010

Impacto do caos aéreo é maior que de 11 de setembro, diz Iata

Entidade diz que perda é de US$ 200 milhões por dia.
Para Air France, prejuízo chega a US$ 47 milhões.

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) criticou nesta segunda-feira (19) a falta de liderança dos governos europeus para lidar com as restrições no espaço aéreo por causa da erupção de um vulcão na Islândia. A entidade pediu que seja repensado o processo de tomada de decisão.

"Este vulcão (expelindo cinzas na Islândia) paralisou o setor aéreo, primeiro na Europa, e agora está tendo implicações mundiais. A escala do impacto econômico já é maior do que no 11 de Setembro (de 2001), quando o espaço aéreo dos EUA foi fechado por três dias", disse executivo-chefe e diretor-geral da Iata, Giovanni Bisignani.

"Estamos longe o suficiente desta crise para manifestar nossa insatisfação em como os governos têm a administrado, com nenhuma avaliação de risco, nenhuma consulta, nenhuma coordenação e nenhuma liderança. Esta crise está custando às empresas aéreas ao menos US$ 200 milhões por dia em receitas perdidas e a economia europeia está sofrendo bilhões de dólares em negócios perdidos", disse.

Em entrevista à BBC, Bisignani afirmou que que o caos aéreo é uma "bagunça" um "vexame" para a Europa. "Isso é um vexame europeu, e é uma bagunça europeia", disse. "Os europeus estão usando um sistema baseado em um modelo teórico que não funciona, em vez de usarem um sistema e tomar decisões com base em fatos e em avaliações de risco."

Além disso, a companhia britânica British Airways calculou nesta segunda entre 15 e 20 milhões de libras diárias (US$ 23 a US$ 30 milhões) o custo da paralisação aérea causada pela nuvem de cinzas vulcânicas

Já a companhia aérea Air France está perdendo 35 milhões de euros diários (US$ 47 milhões) por causa da nuvem de cinzas que perturba o tráfego aéreo europeu, declarou nesta segunda-feira seu diretor-geral, Pierre-Henri Gourgeon.

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