Mexer
com a fé dos outros não dá certo. Um empresário e também advogado é
acusado de invadir e destruir 14 hectares de área verde, aterrar uma
lagoa e o barracão, que pertencente ao terreiro de candomblé da Roça do
Ventura, para construir um condomínio de luxo, no município de
Cachoeira, na Bahia.
Ademir Oliveira dos Passos está sendo processado em uma ação civil
conjunta do Ministério Público Federal e do Ministério Público do Estado
por ofensa à liberdade religiosa e destruição de patrimônio histórico.
E ele foi bem ousado. Na intenção de construir o condomínio com 110
casas na área, se negou a parar as obras, apesar de ordem judicial. O
local estava em processo de tombamento, pelo instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional. A Roça do Ventura era onde os adeptos
mais antigos do candomblé realizavam os rituais africanos.
Se condenado, Passos terá que reconstruir o barracão e pagar indenizações que somam um milhão de reais.
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