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segunda-feira, 22 de março de 2010

Deputados dos EUA aprovam projeto de reforma na saúde de Obama

Projeto é principal promessa de campanha de Obama.
Em discurso, Obama agradeceu aos votos.

A Câmara de Representantes dos Estados Unidos - como é chamada a Câmara dos Deputados americana -aprovou na noite deste domingo (21) o texto projeto de lei que propõe a reforma do sistema de saúde norte-americano. As emendas ao projeto também foram aprovadas.

O texto principal foi aprovado com 219 votos a favor e 212 contra. Era necessário o mínimo de 216 votos para a aprovação. Nenhum republicano votou a favor da proposta. As emendas foram aprovadas com 220 votos a favor e 211 contra.

O texto das emendas aprovadas será encaminhado ainda nesta semana ao Senado. Segundo um acordo entre os democratas, o Senado aprovara as emendas imediatamente e sem mudanças.

A votação representa uma importante vitória política para o presidente Barack Obama, já que reformar o sistema de saúde dos EUA era sua principal promessa de campanha.

Em discurso logo após a aprovação, o Obama agradeceu pelos votos. "Não foi um voto fácil, mas foi o voto certo", disse.

O presidente também disse que a aprovação responde ao sonho de muitos norte-americanos de tornar a reforma na saúde uma realidade, o que foi possível graças à Câmara dos Representantes do Estados Unidos.

O texto principal, que já havia sido aprovado pelo Senado em dezembro, será convertido em lei após a sanção do presidente Obama, o que deve acontecer na terça-feira.

O texto de lei permitirá garantir a cobertura médica para 32 milhões de americanos que não têm nenhum plano de saúde. O objetivo é cobrir 95% dos americanos com menos de 65 anos; os mais velhos já são atendidos pelo sistema Medicaire.

Para garantir votos na votação final, Obama cancelou uma viagem pelo sudeste asiático especialmente para estar presente nos últimos períodos de negociação.

O sistema americano de saúde é questionado há quase um século. Gerações de líderes, desde Theodore Roosevelt (1901-1909) a Bill Clinton (1993-2001), não conseguiram aprovar seus projetos para modificar a situação.

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