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terça-feira, 3 de maio de 2011

Terreiro de Cachoeira entra na pauta da Reunião do Conselho do IPHAN

O Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural examina, pela primeira vez em 2011, nesta terça-feira (3), em Brasília, cinco propostas de tombamento federal de bens localizados nas regiões Sul, Sudeste, Nordeste e Norte do país.

No entanto, a análise da proposta de tombamento definitivo do Centro Histórico de Manaus não vai entrar na pauta, segundo informações da assessoria de imprensa do Iphan.

Ano passado, o diretor de patrimônio do Iphan, Dalmo Vieira Filho, disse à imprensa de Manaus que o tombamento do centro histórico da capital amazonense poderia ser examinada já na primeira reunião de pauta do conselho, inicialmente prevista para março deste ano.

A única proposta de tombamento da região Norte será a do Centro Histórico de Belém (PA).

De acordo com a assessoria de imprensa do Iphan, o Centro Histórico de Manaus, que já tem tombamento provisório, não sofrerá nenhum prejuízo por conta dessa ausência.

Conforme a assessoria, a decisão de não incluir ainda nesta reunião do conselho possui diferentes fatores, como agenda do relator e prioridades.

A única proposta de tombamento da região Norte será a do Centro Histórico de Belém (PA).

Os conselheiros vão avaliar também a proposta de tombamento do acervo do Museu do Trem, situado na cidade do Rio de Janeiro, dos centros históricos de Jaguarão, no Rio Grande do Sul, do terreiro Zogbodo Male Bogun Seja Unde de Cachoeira, na Bahia, e de 13 bens identificados pelo projeto Roteiros Nacionais de Imigração em Santa Catarina.

Conselho


O Conselho que avalia os processos de tombamento e registro de bens do patrimônio cultural brasileiro, é presidido por Luiz Fernando de Almeida, presidente do Iphan.

O colegiado é formado por especialistas de diversas áreas como cultura, turismo, arquitetura e arqueologia.

o todo, são 22 conselheiros, que representam o Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), o Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (Icomos), a Sociedade de Arqueologia Brasileira (SAB), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Ministério da Educação, o Ministério das Cidades, o Ministério do Turismo, o Instituto Brasileiro dos Museus (Ibram), a Associação Brasileira de Antropologia (ABA), e mais 13 representantes da sociedade civil, com especial conhecimento nos campos do patrimônio cultural.

Ano passado, o único bem do Estado do Amazonas tombado foi o Encontro das Águas.

Saiba quais foram os bens protegidos pelo Conselho Consultivo em 2010

1. Festa do Divino Espírito Santo de Pirenópolis, Goiás
2. Vila Serra do Navio, Amapá
3. Lugares Sagrados dos Povos Indígenas do Alto Xingu, Mato Grosso
4. Bens da Imigração Japonesa, São Paulo
5. Teatro Oficina, São Paulo
6. Encontro das Águas dos Rios Negro e Solimões, Amazonas
7. Sistema Agrícola Tradicional do Rio Negro, Amazonas
8. Ritual Yaokwa do Povo Indígena Enawene Nawe, Mato Grosso
9. Monumento aos Mortos da II Guerra Mundial, Rio de Janeiro
10. Centro Histórico de São Félix, Bahia
11. Conjunto arquitetônico e paisagístico de Santa Tereza, Rio Grande do Sul.
12. Patrimônio Naval, como embarcações típicas do Maranhão, da Bahia, de Sergipe e do Rio Grande do Sul
13. Acervo do Museu do Mar, em São Francisco do Sul, Santa Catarina
14. Igreja Positivista, cidade do Rio de Janeiro
15. Centro histórico de Natal, Rio Grande do Norte
16. Centro histórico de São Luiz do Paraitinga, São Paulo
17. Conjunto histórico de Paracatu, Minas Gerais
18. Ampliação de tombamento do conjunto urbanístico e paisagístico de Cáceres, Mato Grosso
19. Festa de Sant’Ana de Caicó, Rio Grande do Norte.
20. Extensão de tombamento do conjunto arquitetônico e urbanístico da Serra da Piedade, Minas Gerais

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